segunda-feira, 2 de junho de 2014

Brasil: vestir e investir

Nesse futuro próximo, que Brasil você quer vestir?













Em épocas de grandes eventos veremos todos vestindo a marca Brasil. Serão milhares de pessoas imbuídas de um só propósito, vibrando em um só coração, verde e amarelo. Que tal uma pausa em meio a toda essa festa para uma reflexão?

Vestir o Brasil.

Essa pequena frase pode se abrir em diversos significados. A partir dela podemos nos perguntar: que Brasil queremos vestir? Vestimos mesmo a camisa do nosso país? Contribuímos para o seu crescimento e do seu povo? Nos vestimos de Brasil apenas para ganhar o jogo da Copa ou uma medalha de atletismo? E que tal vestir-se de um Brasil diferente? Um Brasil de brasileiros anônimos, que produzem as camisas, as medalhas, as roupas que você usa e os adornos da sua casa? Podemos nos vestir dessa pátria, que vai muito além do ufanismo dos esportes, e com isso melhorar a distribuição de nossas riquezas, fazendo-as chegarem a quem mais precisa.

Antes de nos vestirmos, é preciso que alguém tenha produzido. E são essas pessoas que nós nunca vemos, são aquelas que ganham salário mínimo e se escondem atrás de máquinas. Ou pior, aquelas que estão do outro lado do mundo e que nós evitamos pensar sob que condições trabalham.

Chamamos você para uma reflexão com a gente. As famílias brasileiras consumiram em 2012 a soma de R$ 1,3 trilhão. Uma quantidade inimaginável de recursos. Infelizmente, isso não fez com que tivéssemos drástica diminuição da desigualdade no país. Fica aqui nosso convite: não vamos esperar que o governo resolva os nossos problemas sociais. Vamos usar nosso consumo diário como instrumento para mudar a realidade. Vamos consumir de forma coerente e consciente. Estimular o comércio justo, procurando produtos que são feitospor produtores artesanais, microempresas ou empresas brasileiras do bem.


“As famílias brasileiras consumiram em 2012 a soma de R$ 1,3 trilhão. Isso não causou grande diminuição da desigualdade social.”

Vamos vestir um Brasil diferente, que produz, reaproveita o lixo, aproveita as oportunidades. Uma nação empreendedora que existe, mas que precisa de pessoas para desbravá-la. Os consumidores podem e devem assumir seu papel de agentes de transformação! Você pode. Eu posso. Juntos, nós podemos mais.

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